Friday, February 09, 2007

outro

gente! só agora percebi que meu primeiro post da minha vida inteira nesse blog (quem me conhece sabe que eu adoro essas frases que parece que é a primeira e única vez na vida que aconteceu. essa coisa de gradeza do ato) foi um post amargo.

e eu não sou uma pessoa amargurada. tenho lá meus altos e baixos, até me considero dramáááática (os outros me acham mais ainda) mas não queria que meu blog tivesse começado daquele jeito. e agora não dá mais pra mudar! (sim, porque apesar de eu tentar eternizar cada ato da minha vida, eu gosto mesmo é de mudar meus sempres e nuncas assim que eles perdem a validade. e eles SEMPRE perdem a validade).

mas ó! esse ano já tá diferente. dois posts no mesmo dia, tô falando do passado. o ano tá bom.

[já é madrugada acorda, acorda, acorda, acorda]

eba!

gente, ano novo vida nova. e meu blog migrou pro google, que é dono de tudo e ainda do blogger (nota para mim mesma: procurar um emprego no google, que deve estar cheio de vagas e pagando pequenas fortunas pra quem trabalha lá).

é incrível como a mudança de ano, que não é mudança nenhuma a não ser pelo calendário novo que você é obrigado a comprar pra começar de novo o vira vira mensal das folhinhas, dá uma mudada nas coisas.

eu me sinto mais calma, centrada, com mais planos e estes cada vez mais concretos, talvez pela independência financeira que (graças a d-us) vem ganhando espaço na minha vida.

mas acho que o culpado disso tudo não é o ano novo. é o namorado que agora já tá ficando velho. mas tudo bem. esse post não era pra ser uma declaração de amor (apesar que tudo o que eu faço ultimamente acaba virando). era só pra dizer que eu acho que esse ano vai ser muito melhor que o anterior. ah! e que eu tenho planos de montar um blog de fofocas. aquelas que não servem para os jornais mas que nas rodinhas pequenas... pelo simples prazer de contar coisas de bastidores, mas bastidores de verdade, que precisam ser ditas.

[amor meu grande amor]

Friday, August 18, 2006

vou te contar

ele disse que é impossível ser feliz sozinho. ela discorda. eu até acredito que é possível ser feliz sozinho. mas a vida a dois é muito melhor...

[eu te amo]

Monday, August 07, 2006

aê!

gente, eu e carolina lançamos um outro blog. de besteiras, verdades absolutas e dicas idiotas. passem !

(logo logo esse volta. ju-ro)

[and we'll all float on ok]

Wednesday, May 10, 2006

descoberta

descobri que as pessoas gostam mesmo é de fuçar o orkut. meu blog tinha muito mais visitas quando o link do meu fotolog estava lá no meu perfil. isso mesmo, fotolog. não errei não. é que no meu fotolog ainda tem o link pra cá (eu sou uma mulher difícil. rá!) mas depois que eu tirei o link de lá do orkut, ninguém entra mais no meu fotolog e muito menos no meu blog.

isso quer dizer que meus textos pioraram (quem foi que disse que eles eram bons?) ou que as pessoas clicavam aqui por impulso e não porque gostavam do meu texto? por que queriam ver se eu ía contar minha vida no meu blog (como eu, de fato, faço)?

[please don't let me hit the ground]

Friday, May 05, 2006

de tudo um muito

quando se põe as prioridades no lugar, quando se tem muito o que fazer, as coisas certas, no tempo certo, se tem tempo pra tudo. e muito.

tô cheia de coisas pra fazer e com vontade de fazer o triplo. tudo junto ao mesmo tempo. com ele do lado. atrás, na frente, em cima, embaixo...

[you better run run, run run to me]

Wednesday, April 19, 2006

não

esse blog não morreu. credo! odiei esse comentário, senhor underline escrito errado.

eu só estava... tirando férias. agora que eu voltei a trabalhar diariamente como manda a sociedade, eu tenho meio preguiça de escrever aqui. e medo de escrever muuuuita bobagem, já que meu trabalho, digamos assim, não cutuca minhas melhores sinapses. quer dizer, retiro o que disse. cutuca sim. mas são aquelas sinapses que são interessantes só pra mim e pros outros loucos que gostam de debrum e plissados e tramas de diferentes proporções...

então lá vai: quem quiser saber quais são minhas pirações diárias, entrem aqui. pra quem quiser ler só minhas loucuras eternamente momentâneas, continue acessando essa página.

sem mais.

[i never made you feel complete]

Monday, March 13, 2006

indo...

andanças. quando a vida ameaça parar, se você aceitar, ela pára de vez. e esse ano tá bem arrastado, né?

várias coisas me fizeram pensar nessa expressão. 'como você está?' 'vou indo...' (sempre seguido de reticências, o que te faz duvidar mais ainda que de fato a pessoa esteja se mexendo) e, por isso, sempre encarei essa expressão como algo parado. quando você não está fazendo absolutamente nada, não tem nada pra contar, nada acontecendo, nada, é que ela costuma sair.

mas e aí? e quando as coisas estão indo mesmo? pra algum lugar. qualquer lugar. nem que você não saiba para onde elas estão indo? minha vida está assim agora. indo. eu sinto que tá mudando. várias coisas. mas nada palpável, que eu possa enumerar nem discorrer sobre.

essa fase também vale como vida?

[i'm a headcase if i don't keep moving]

Wednesday, February 22, 2006

pior

pior que perder amor (ou projeto de, que é o que mais anda acontecendo) é perder amiga.

amiga daquelas que você confia até pra dormir com seu namorado na mesma cama (e na maioria das vezes é meio isso que acontece, mas não bem do jeito que você acreditava), que você liga na madrugada para não ligar para o filha-da-puta que te largou, para sair naquela balada roubada só porque seu gatinho vai estar.

a dor, apesar de parecida, é mais profunda, mais duradoura. até porque quando se perde um amor, se tem um conforto no 'outros virão'. com amizade não é assim... até construir tudo de novo com outra pessoa, poder falar tudo o que quiser, se apoiar de olhos fechados. outras não virão.

[i love the sound of you walking away]

Monday, February 13, 2006

noitada

as melhores noitadas são aquelas que você não espera, que vai indo de um lugar para o próximo sem perceber que o tempo está passando tão rápido (por que será que isso cisma de acontecer sempre nas melhores noites?) e que depois te rendem um belo esporro do superior direto (pais/chefe/editor). ontem a noite foi dessas. saímos para fazer o 'favor' de animar a pista para um amigo (ainda bem que ele não lê isso aqui, senão ía ficar puto. e sim, sim. nós agora somos animadoras de pistas também), encontramos vários amigos (engraçado como o universo conspira a favor de uma noite feliz) e terminamos cantando pagode na liberdade (tá. quem cantou pagode foi a dupla mais indie da turma. pronto, falei!).

d-e-l-í-c-i-a. mas chegamos em casa as cinco da manhã. do domingo. é muito difícil viver sem parâmetros...

[but everything looks perfect from far away, 'come down now', but we'll stay...]

Saturday, February 11, 2006

mas

...mas como nada na vida é do jeito que a gente gostaria, o melhor mesmo é rir da própria desgraça. vamos lá. o ano tá uma merda. fato. pra todo mundo. ninguém tá feliz (ainda) e todo mundo quer muito acreditar naquela velha história de que no brasil o ano só começa mesmo depois do carnaval. e esse ano decidimos todas pular o carnaval de verdade. no rio. na rua. nos blocos. vai ser demais. e quem sabe não dá aquele empurrãozinho que o ano tá precisando?

para todos os problemas, calma.

[enquanto o tempo acelera e pede pressa / eu me recuso faço hora vou na valsa / a vida é tão rara]

Thursday, February 09, 2006

incontrolável

não precisou nem terminar o livro. meu protagonista voltou a ser romântico (na verdade ele assumiu que nunca havia sido cínico) e eu voltei com ele (na verdade bla bla bla). então é isso. eu não quero mais procurar, já achei. não quero mais jogar, prefiro a verdade.

não preciso de questionário, você já passou.

mas era pra ser fácil e gostoso...

.i love the sound of you walking away.

Friday, February 03, 2006

cinismo

e já que ele é o substantivo da vez, não tenho outra escolha senão me tornar cada vez mais cínica, e parecida com o protagonista do meu livro. lógico que depois passa, já que o próximo livro da lista é um romance DAQUELES.

mas... voltando ao cinismo.

é engraçado como as coisas cismam em acontecer na hora errada. 2006 tá uma merda. começou (quase) bem, às 5 e meia da matina (piada interna) mas já descambou. descambou tanto que eu pareço não conseguir digerir a perda de uma das pessoas mais queridas da minha vida: minha gatinha, de 16 anos e meio, que faleceu há dois dias. isso mesmo. minha gatinha era uma das PESSOAS mais queridas da minha vida. sinto a falta dela, procuro ela a todo instante para dar um beijo e sentir o delicioso cheiro de seu pescoço mas, quando lembro que ela não está mais em casa, aceito. não choro.

aí começam as pirações de 'será que minhas prioridades estão erradas?', 'será que eu devia ficar em casa sentindo a falta dela até chorar?' ou será que eu simplesmente aceito que aprendi a lidar com a morte? assim mesmo. bem cínica. minha relação com a morte sempre foi muito estranha. tinha medo de tudo. de morrer, de ver alguém morrer, de não aguentar a saudade de não ter mais alguém perto. duas mortes, e tá tudo resolvido. meu vovô querido me ensinou a sentir saudade boa e minha gatinha me ensinou a assistir à morte como parte da vida. vi ela agonizar por três horas e dar seu último suspiro no colo do meu pai e percebi que isso também faz parte da vida. me deu força. percebi que ganhei uma força que não sabia que tinha, ao ficar do lado dela. mas era preciso. por ela, e por mim. e assim ela se foi. e com ela, uma boa parte de mim que terá de ser reconstruída, com a saudade boa que eu herdei da morte do meu vô.

e a vida continua. pra ser vivida. cada vez mais vivida...

.silêncio.

alta fidelidade

tô lendo um livro muito bom, cínico, que a carol me emprestou... aí ontem, no auge das epifanias etílicas (tá, nem eram tão etílicas. mais epifânicas mesmo) leio a melhor passagem dos últimos tempos:

[a while back, when dick and barry and i agreed that what really matters is what you like, not what you are like, barry proposed the idea of a questionnaire for prospective partners, a two or three-page multiple-choice (de-mais) document that covered all the music/film/tv/book bases. it was intended a) to dispense with awkward conversation, and b) to prevent a chap from leaping into bed with someone who might, at a later date, turn out to have every julio iglesias record ever made. (...) there was an important and essencial truth contained in the idea, and the truth was that these things matter, and it's no good pretending that any relationship has a future if your record collections disagree violently, or if your favourite films wouldn't even speak to each other if they met at a party.]

meu questionário fica pronto semana que vem.

.i'll be the phonograph that plays your favorite albums back as your lying there drifting off to sleep.

Tuesday, January 17, 2006

amizade. ou não.

tem época na vida que você precisa provar pra si mesmo que mudou. nessas épocas, você cisma, ainda, de fazer as mudanças mais drásticas, mais fundamentais da sua vida. a que acometeu todas nós ultimamente foi de tentar a tal 'amizade com o sexo oposto'. um tanto porque queríamos provar que havíamos evoluído e, outro tanto porque quando se está irreparavelmente solteiro, você acaba se juntando com um monte de outros solteiros inveterados. todos procurando (sem saber) um par.

cansei de ouvir por aí que quem não tem amigo do sexo oposto é mal-resolvido. que isso é super comum e saudável, e que é coisa de adolescente não conseguir separar as coisas. que dá sim pra sair com um cara que você acha bonito e interessante sem querer pular nele na hora do 'beijo, tchau' do carro. que dá pra discutir porque o mundo tá tão de cabeça-pra-baixo, adorar o ponto-de-vista dele e se bastar com o fato de serem somente amigos. decidi então que era hora de 'crescer'. liguei para ex-namorados e ex-casos, jantei, tomei café, fui ao cinema. até algumas sessões de sexo casual rolaram. casual de verdade, sem pirar no dia seguinte. uma coisa super 'se os dois estiverem a fim, ótimo. se não, foi só encontro de amigo'. é bem interessante e pouco constrangedor. fácil.

flertes descompromissados com os que ainda não se tornaram amigos e intenção real que os casos dos amigos virassem namoros. é uma festa, todos se encontram todo dia, todos são opção (ou nenhum, já que é amizade) e as conversas se confundem com flertes que se confundem com conversas que te confundem deliciosamente e te dão algo para pensar quando a cabeça finalmente encosta no travesseiro. aí uns cansam, outros começam a se apaixonar por pessoas que não são do grupo e, portanto, não querem fazer as mesmas baladas... até que você começa a pensar em você, coisa que nenhum dos amigos, nem você, se dignou a fazer há tempos.

e aí você decide que quer namorar mesmo uma pessoa que te acompanhe nos teus programas, te faça dar risada, tenha papo para horas de ócio mais que produtivo, discuta os filmes que viram juntos, tope ir para aquela balada roubada só porque tua compania basta, que entende teus dramas chico buarqueanos, tuas crises existenciais deslocadas. um... amigo.

.when i woke up tonight i said 'i.m gonna make somebody love me'.

Friday, January 13, 2006

ano novo, vida nova

gente. chegou. 2006. vamos ver no que vai dar.

todas as besteiras e verdades e mentiras e alegrias e dores de 2005 ficaram lá.

isso quer dizer também que me tornei mais cínica pra dar conta de tudo. mas logo logo a drama queen volta...

até lá, aproveitem a porção 'sex and the city' que tomará conta deste blog.

beijos

.shut me up.

Friday, December 16, 2005

almanaque

tá. agora vai ser só chico por um tempo. por vários motivos. um deles é pra eu achar meu chão. e ficar quieta, quietinha. só, sozinha.

...vê se tem no almanaque, essa menina, como é que termina o grande amor... se adianta tomar uma aspirina ou se bate na quina aquela dor. se chover o ano inteiro chuva fina ou se é como cair do elevador me diz, me diz, me responde por favor. pra onde vai o meu amor, quando amor acaba...

(essa aí foi a gabi que me mandou, penalizada com o estado em que me encontro)

brigada gabs.

e vai passar, vai passar (agora pra mim)

.dor.

tinha esquecido o quanto doía. aquela dor tão insuportável que desconcentra, que te faz chorar compulsivamente na esperança vã que com as lágrimas escorra pelo menos uma fração - mesmo que ínfima, irrisória, inútil até - da dor.

hoje eu acordei chorando. justo hoje. meu primeiro texto (tesourado) foi publicado. fofo. tá lá.

e naqueles dias que tudo o que se quer fazer é esquecer, você me entra na cabeça até quando penso em minha música preferida.

.já conheço os passos dessa estrada / sei que não vai dar em nada / seus segredos sei de cór / já conheço as pedras do caminho / e sei também que ali sozinho / eu vou ficar, tanto pior / o que é que eu posso contra o encanto / desse amor que eu nego tanto / evito tanto / e que no entanto / volta sempre a enfeitiçar / com seus mesmos tristes velhos fatos / que num álbum de retrato / eu teimo em colecionar / lá vou eu de novo como um tolo / procurar o desconsolo / que cansei de conhecer / novos dias tristes, noites claras / versos, cartas, minha cara / ainda volto a lhe escrever / pra lhe dizer que isso é pecado / eu trago o peito tão marcado / de lembranças do passado / e você sabe a razão / vou colecionar mais um soneto / outro retrato em branco e preto / a maltratar meu coração.

.vai passar, vai passar.

Wednesday, December 14, 2005

cama de gato

somos atraentes e atraídos pelos mesmos motivos. não adianta fugir, se enganar (tá parecendo letra de música do fábio júnior), mas somos.

mais importante do que se irritar com o passado do outro, ou pirar e fuçar o passado do outro até ficar irritado (também bastante frequente) o melhor é aceitar que todos nós temos passado e deixar ele lá atrás. porque a verdade é que quando você tá com alguém que você gosta e que gosta de você de volta, foda-se o passado. o que vale é o presente e o futuro que você planeja (e projeta a energia).

no final das contas, babe, o que vale mesmo é o futuro.

.seus segredos sei de cór.

Friday, December 09, 2005

sim e não

agora que comecei a escrever de verdade parei de escrever. ainda preciso lembrar como é essa história de trabalhar, se dedicar e ter vida. não estou conseguindo priorizar as coisas certas. na verdade porque está tudo errado. hoje. colação. que saco. e eu não deveria estar velha demais para isso aos 22 anos.

e estou cada vez mais feliz sozinha. e desiludida com o mundo. sem nenhum motivo gritante.

acho que fiquei louca.

.eu quero fazer silêncio.

Friday, November 04, 2005

diplo

foi demais. demais. a m.i.a. cantou 'bucky done gun'. e nem assim conseguiu ser melhor que o set do namorado. ele é lindo, novinho e faz um bootleg de gente grande. melhor que o 2many djs (agora eu vou apanhar). mas é verdade.

não acredita? passa lá na lov.e na quarta sem ser essa a outra and see it for yourself. ele até me prometeu um cd. rá!

.vem, mas vem sem fantasia.

sexta de manhã

muuuito cedo. tinha rodízio. estava vindo pra aula (inútil - mas nenhuma seria útil nessa altura do campeonato). na esquina da paulista com a haddock lobo tinha um homem naquela ilhazinha do centro olhando pro túnel. levantou os braços, parecia querer pular.

tenho essa paranóia (tá, eu sei que tenho várias) sobre coisas relacionadas a morte. sempre acho que alguém vai ME matar (tipo escolher e decidir. é ela!) ou vai decidir se matar na minha frente.

bom, voltando ao homem que olhava para o túnel com os braços levantados ao lado, estilo jesus. ele realmente queria pular. pena que só cairía da calçada na rua. nem quebrar o braço não dava. foi aí que pensei: "a preservação da vida é um instinto?". você pode ficar louco à ponto de não se preocupar mais com a manteneição da sua vida? não, não é suicídio. o suicida quer se matar, interromper um ciclo. existe a possibilidade de se perder essa noção por completo e se matar só porque não se sabe mais que a vida deve ser preservada?

Thursday, October 27, 2005

tim tim tim

demorou mas chegou. o que foram os shows de domingo? M.I.A. e arcade fire valeram o ano inteiro. e strokes foi o melhor bônus que eu poderia pedir...

melhor coisa que eu fiz esse ano. e ano que vem eu carteiro, ah carteiro...

mas o melhor mesmo são as frases absurdas que eu ouço quando estou com o vitor. a gente atrai (e cria algumas delas também). vamos à lista:

"e quer saber? eu gostei desse showzinho aí (arcade fire)"

"será que dá tempo de pegar uma cerveja enquanto eles afinam os instrumentos?"
"ó! deu tempo!"

"regina, regina, regina, regina"

"e quer saber? as lindinhas estão adorando"

e quer saber? pra você tá ótimo.

.yeah the night's not over you're not trying hard enough.

Friday, October 21, 2005

dando uma mudada...

esse post é pra mimi. ó só: resolvi por na tela minha já antiga idéia de fazer um blog estilo sex and the city. como há quem diga por aí que ninguém dá conselhos de relacionamento como eu, vou abrir um blog que vai ter textos semanais (a princípio) tipo coluna de revista. quando decidir o nome eu posto aqui. e aqui vai ficar a calmaria porque esse é meu. só meu.

.vem meu menino vadio.

Tuesday, October 18, 2005

tempestade

e como já diria katrina se tem calmaria é porque vem tempestade.

o importante é criar raízes fortes o suficiente para não ser sugada por ela.

eu continuo no chão.

.o amor não tem pressa ele sabe esperar.

ufa.

Saturday, October 15, 2005

semana calma

vida calma. delícia. muitos planos esperando para serem concretizados.

ai. ai. ufa.

(pois é... ainda não deu tempo de concretizar nenhum deles. talvez um... do lado)

.quero ficar no teu corpo feito tatuagem.

Tuesday, October 11, 2005

mudanças

quando você menos espera a vida te prega umas peças. a beleza está em perceber a genialidade do tempo das coisas. eu estava calma. bem calma. calma até demais para uma virginiana fora do controle.

e aí tudo cai na sua frente. tão rápido e junto que você continua sem controle e não consegue priorizar as coisas. e aí percebe que as prioridades já existem e que no fundo você sabe o que deve ou não fazer.

pois bem. está feito.

.imagina hoje à noite a gente se perder.

Tuesday, October 04, 2005

sombras

aí você chega mais perto para descobrir o que aquele monstro tenebroso quer com você. e percebe que ele vai diminuindo na medida em que você vai se aproximando. te mostra que quanto mais você encara de frente o problema, mais real, porém menor, ele fica.

você é obrigado a sair do estado constante de frenesi. tem que aceitar que seus problemas são menores do que você acreditava (e até gostaria) que fossem. aí você refaz a lista de prioridades (para depois se arrepender, sempre) e parte para o topo. ufa. agora é só andar pra frente. sempre pra frente (sim, na maior parte das vezes esse pra frente é uma subida bem íngrime que você não quer encarar numa segunda-feira).

.solta as unhas do meu coração.

Sunday, October 02, 2005

ai.

esse post é pra você. que acha estranho eu não me entregar pra quem eu quero mas que não tem coragem de assumir que quer. que agora resolveu ficar com medo. que acha que não é a hora e que tenta me provar que isso pode co-existir com a vontade incontrolável de estar com alguém.

tomara que esteja certo.

sim. eu sou dramática. e apaixonada. completamente.

.geme de prazer e de pavor.

Thursday, September 22, 2005

descoberta

descobri hoje que o inferno astral não é regido pelo dia de nascença, muito menos pelo signo. é regido pelo seu ascendente. o que quer dizer que meu inferno astral começou e acabou há muito tempo.

alguém pode avisar o meu astral disso?

.vem, mulato mole dançar dans mes bras.

Tuesday, September 20, 2005

mais acontecimentos bizarros

e minha vida continua. quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece. justo eu. que me refiz esse ano, que não desejei mal a ninguém, que não me apropriei de sentimentos duvidosos só porque eu estava "numa fase egoísta", nadica de nada.

e vou percebendo que cada dia eu estou mais sozinha. e feliz. de repente esse é o ensinamento do ano. justo esse, que eu venho evitando há anos. pronto. chegou.

e agora?

.(sem frase).

Sunday, September 18, 2005

semana atípica

tá. nem comecei e já parei. já até tomei bronca por causa disso. mas essa semana foi apática e (exatamente por isso) atípica. pensei tanto que parei de pensar (outro fato inédito). resolvi muitas coisas, e criei outros milhões de problemas insolúveis. os mais latentes são (percebam quão longe eu fui no não-pensar):

levar a vida muito a sério ou extremamente leve são exatamente a mesma coisa

estou adorando e odiando virar gente grande

não quero mais ser paradoxal

se quando a gente termina um relacionamento a gente quer esquecer tudo o que teve com aquela pessoa (e acaba esquecendo, por bem ou por mal) por que não eternizar os momentos enquanto eles estão de fato acontecendo? por que não escancarar a vontade louca de postar um simples "o beijo de boa noite dele valeu meu final-de-semana" ao invés de mascará-lo num "a lua clara e cheia me trouxe paz ontem à noite". meu ex-namorado odiava essas coisas. odiava "public displays of affection" e eu me sentia um pouco idiota e imatura de gostar dessas coisas. pronto. fiz. pela primeira vez. ao invés de remeter a um amigo de amigo ou bla bla, remeti a ele. sim. todo mundo sabe quem ele é. inclusive ele. e essa escancarada, meu amigo, é muito menor da que de fato você merecia. ainda bem que não foi por vingança.

.tenho uma vida sensata sem emoção.

Wednesday, September 07, 2005

mais um

não sabia se era bom ou ruim. esse era o pior estado. não sabia se sentia bem ou mal. algo tinha que mudar. pelas razões indiscutivelmente certas, algo tinha que mudar.

pensou quantas vezes já havia sentido isso e não tinha tido coragem de terminar as coisas antes. antes que tudo se perdesse, que alguém enlouquecesse ou que se machucasse. muito.

ainda não estava pronta para fazê-lo, mas já existia a idéia...


frase do dia: e se o meu amor gostar então de mim

Tuesday, September 06, 2005

sim sim

pra quem está se perguntando se o nome do meu blog é... é. sou completamente apaixonada por chico. quando percebi que o nome lá de cima seria algo um tanto quanto imutável, não consegui pensar em outra coisa mais permanente na minha vida do que minha paixão pelas letras (e melodias, um pouco atrás) do chico. e aí está. sendo assim, todo dia uma frase dele me resumirá (às vezes acho que é justo o contrário).

frase do dia: mas depois, como era de costume, obedeci

ufa

acordou estranha. um misto de gripe, resfriado (ainda não sabia a diferença) e mal-estar. não. não era a bebida que lhe causava tal sensação. não havia bebido. era a perda. de várias coisas. de coisas que talvez nem sabia que possuía, mas que agora já não eram mais suas...